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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Historia do poeta aprendiz e Afrodite

A lua estava escura.

As estrelas sem o brilho de costume

E a noite sem graça.

Ele estava parado

Parado no tempo, no chão, em um banco no meio da multidão.

Do jeito quieto de costume e calado por opção

Estava tudo indo para o mesmo caminho de sempre

Em rumo ao tédio e a solidão.

De repente escuta um pedido de desculpas

E se sentindo culpado, apenas abre um pequeno sorriso.

Bem longe o barulho da guitarra e das centenas de pessoas acompanhando a musica.

Ao seu lado um anjo na pele de uma mulher.

Seu perfume lhe chamava a atenção, seus cabelos lhe tiravam toda atenção e o sorriso o cegava constantemente.

Algumas palavras ditas, um pouco da bebida, bebida e antes que uma pergunta fosse feita, um beijo foi roubado.

Tudo parecia ter sido escrito por algum estranho

Um estranho que conhecia ambas as partes, mas que se escondia de longe para não ser visto.

De repente mais palavras, mais bebida, mais beijos, mais desejo.

Os olhos dela sempre o hipnotizavam, o chamando para bem longe, mas querendo bem perto de seus lábios.

Em pouco tempo a lua iluminou.

As estrelas brilharam.

E a noite sem graça avia se tornando uma noite incomum.

Ele não percebia, mas os ponteiros corriam e já era à hora do adeus.

Um ultimo abraço, ultimo beijo e o ultimo olhar.

O adeus se tornou até logo, pois ela não saia da mente dele.

Mesmo que ele quisesse esquecer, acabava lembrando de tudo daquela noite.

Como diria um poeta qualquer ´´o amanhã sempre piora``

Ele pensou que ela não lembrava dele

E ela pensava que tinha estragado toda a noite.

Mas pra ele a noite foi perfeita graças a ela.

Talvez dali reste só à lembrança de um show

Ou surja uma nova historia.

A historia do poeta aprendiz e Afrodite.